Vale dos suicidas.
Quebraram seu sorriso até que virasse pó, e aquele brilho que habitava em seu costumeiro olhar, já não há. Em cada canto uma dor, e cada um em seu canto, vivendo com seus desencantos. Na rua estão todos os mortos, cujo permissão não tem para morrer, usando o colar feito de corda em seu pescoço e caminhando vão ao mais profundo abismo, que se encontra no vale dos suicidas. Para onde vão todos eles, humanos tolos e cansados, querendo dormir para a eternidade em um sono profundo e sem volta. E eu os pertenço, como os filhos pertencem aos seus pais, de maneira fiel a morte até o ultimo suspiro.