De nada adianta lutar contra as forças da minha natureza, a lua cheia me dominava com seu esplendor que lentamente me conquistou, me levando a seu domínio.
Minha face se modificava a medida que o corpo também, meus caninos rasgavam minha mandíbula e se alongavam em quanto ela se deformava e meus olhos cor-sangue se tornavam, e aos poucos estava coberto de um pelo negro como crepúsculo, e quando a transformação se completava eu pude respirar novamente, não como humano, mas sim como há criatura em que havia me tornado, vagando pela noite fria seguindo-a apenas com o auxilio de sua luz e destruindo sem piedade qualquer um que entrasse em meu caminho.
E ao nascer do sol me encontrava completamente nu na mata dormindo, sem lembrar do que aconteceu na noite anterior, apenas com a certeza de um rastro de destruição deixado no passado.